
Edivaldo Elias da Silva, árbitro profissional da Federação Paranaense de Futebol, teve seu primeiro contato com a arbitragem aos 15 anos de idade, quando trabalhava em projetos sociais realizados pela Secretaria de Esportes de Cascavel.
“Por não existirem árbitros no projeto da época, eu e os outros instrutores ficávamos encarregados da arbitragem nas partidas de futebol, e ainda, pelo fato de eu ter jogado até meus 20 anos, fizeram eu manter um contato ainda maior com a arbitragem. Então, a convite de alguns amigos do ramo, decidi iniciar um curso e almejar uma carreira.”
Por ter escolhido uma função, da qual as criticas sempre se sobressaem aos elogios e por ser um tanto quanto solitária, Edivaldo encontrou muitas dificuldades em seu inicio.
“Quando você começa a arbitrar, você tem que pensar lá na frente! Se não, se você pensa no amanha, você acaba não tendo muita motivação para dar continuidade no trabalho. Inclusive vários amigos meus, logo quando começaram a arbitrar falaram: Isso não é pra mim, desistindo logo em seguida. E se você acha que as dificuldades no inicio de uma carreira de jogador é difícil, na de um árbitro é umas três vezes mais complicada!”
A sua motivação vem do sonho de atingir uma carreira internacionalmente bem sucedida e principalmente pelo amor ao esporte. Para isso, como em toda e qualquer profissão, cursos, a constante busca pela informação e sede pelo aperfeiçoamento são indispensáveis para o sucesso.
Mesmo com toda a dificuldade e treinamento árduo, a função de árbitro de futebol ainda não é regularizada como profissão. “Se não me engano, existe um projeto de lei, que, visa a regulamentação da arbitragem como profissão. De onde irá sair os encargos trabalhistas ou quem vai pagar, a gente não sabe! Por que as próprias entidades, não possuem estrutura para isto e sempre tentam de alguma maneira evitar gastos com a arbitragem. Os repasses financeiros, sejam das próprias federações ou através do marketing esportivo, acabam não chegando diretamente aos árbitros.”
Além disso, o grande número de árbitros nos quadros das federações, são um dos principais vilões do desenvolvimento do futebol brasileiro. Devido a esta grande quantidade de profissionais, é muito mais difícil para os árbitros manter a continuidade de jogos, quebrando o ritmo e diminuindo o seu próprio desempenho. Ás vezes realizam apenas uma única partida durante o mês. Com isto, diminui as chances de demonstrar um bom trabalho e aumenta o desgaste daqueles que já estão “na elite” da arbitragem brasileira. Isto dificulta a renovação no quadro nacional de árbitros e castiga não só os fãs da bola, como o espetáculo em si.
Foto: Acervo Pessoal
Eu vi essa matéria no Unifatos hein... ficou otima, adorei... mesmo vindo de vc! haha bjs
ResponderExcluirApoiado Betinha, apesar de ter vindo de vc eu gostei! kkkkk
ResponderExcluirDominick, nick, nick... hasiuaisuaius
ResponderExcluirbrinks! ;)
Matérias do Bruno são geniais!!
ResponderExcluirOs arbitros são os que mais sofrem, apoio sua matéria.... bjoo
ResponderExcluirBooa Brunão...
ResponderExcluirParabéns Bruno, belo blog e matéria.
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